Sobre a DGNK

A DGNK é uma pequena empresa de consultoria especializada em prestar serviços sobre comunidades tradicionais. Sob a coordenação da antropóloga Deborah Goldemberg, atua uma rede de consultores especializados conectados em rede.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Quais serviços a DGNK presta?

    A DGNK se propõe a resolver qualquer tipo de questão envolvendo a interface entre o processo de desenvolvimento econômico e comunidades tradicionais. No entanto, ela vem atuando principalmente nas seguintes linhas:

I – Identificação, caracterização e avaliação de impactos sociais em comunidades tradicionais;
II – Elaboração de planos de mitigação, compensação e projetos sociais (participativo ou não);
III – Relacionamento com comunidades tradicionais;
IV – Produtos específicos (Pareceres técnicos, pesquisa socioeconomica, moderação de oficinas, capacitações, diversidade empresarial, valorização cultural, etc.)

O que é a DGNK Social?


Em geral, os contratantes da DGNK são grandes empresas em processo de licenciamento governamental ou com projetos de responsabilidade social. No entanto, a DGNK acredita que seria importante que as próprias comunidades pudessem contratar nossos serviços no âmbito de processo de licenciamento, regularização fundiária ou outras situações que considere relevante.
         Por isso, a cada contrato, a DGNK propõe aos seus clientes que eles doem 5% do valor do contrato para um fundo chamado DGNK Social que permita a DGNK prestar serviços de consultoria gratuitos diretamente para as comunidades tradicionais.
Os consultores que atuam nos projetos se voluntariam com 5% de suas horas consultoria. Assim, temos horas de trabalho e recursos financeiros para atuar pelas comunidades. Acreditamos que isso, no longo prazo, possa tornar as relações entre empresas/governo e comunidades mais equilibradas.
Abaixo, serviços que prestamos e que podem ser relevantes para as comunidades:
- Identificação de impactos sociais e ambientais
- Planejamento participativo
- Elaboração de planos ou projetos (ou revisão de planos ou projetos)
- Diagnósticos socioeconômicos (censo, amostragem, etc.) ou diagnósticos participativos
- Estudos técnicos (nas áreas social ou ambiental)
- Monitoramento e avaliação (com indicadores)
- Capacitações em diversas áreas (áreas acima, empreendedorismo, etc.)

Para quem a DGNK trabalha?

     A DGNK trabalha para o setor privado, governamental e não governamental, em geral, através de grandes empresas de consultoria ambiental que não tem expertise no tema de comunidades tradicionais e sub-contratam o nosso serviço, tal como a Arcadis Tetraplan, Diagonal Urbana e Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental. Através delas, prestou serviço nas áreas de mineração, celulose, agronegócios, ferrovias, energia, etc.
     Mas, a DGNK também presta serviços diretamente a clientes. No setor privado, tem empresas como a VALE e a ALCOA entre seus clientes, assim como organizações não-governamentais como a GIZ e Greenpeace
     A DGNK se pretende a prestar um serviço de qualidade a todos os atores do processo de desenvolvimento, sejam eles os impulsionadores do processo (empresas), os reguladores do processo (governo), os questionadores do processo (ONGs) ou comunidades impactadas (ver DGNK Social). Isso deve melhorar o processo para todos, garatindo que as empresas possam atuar, as comunidades possam se benficiar do processo de desenvolvimento (ou, ao menos, ser minimamente impactadas).

Quem é Deborah Goldemberg?

     Deborah Goldemberg, paulistana nascida em 1975, é a coordenadora geral da DGNK Comunidades Tradicionais. É formada em Antropologia Social e Direito pela London School of Economics (1996) e fez mestrado em Estudos de Desenvolvimento (Instituto DESTIN) na mesma faculdade (1999). 
     Após escrever sua tese de mestrado sobre as políticas de combate à seca no Nordeste do Brasil, foi viver em Pernambuco, onde trabalhou para o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e num programa de desenvolvimento local para a zona canavieira do SEBRAE. Como consultora, trabalhou no semi-árido nordestino com barragens subterrâneas (UFPE) e coordenou o elemento de planejamento participativo do Plano de Manejo da APA de Fernando de Noronha .
     Em 2004, retornou à sua cidade natal, São Paulo, e começou a atuar na área de responsabilidade social, inicialmente para o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), mas foi logo recrutada pelo IFC/Banco Mundial como Especialista em Desenvolvimento Social para o Brasil e América Latina.
     Em 2008, optou por trabalhar como consultora, através do modelo da DGNK.

Histórico da DGNK